quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Orando e agradecendo logo cedo.


Quero blogar hoje sobre algo que considero muito importante.

Para quem me conhece sabe que de todos os mandamentos, na minha opinião, "Amar o próximo como a ti mesmo" é filosofia de vida, algo para se lembrar o tempo todo.
 Por isso seguir a este mandamento e a oração de São Francisco de Assis é a base da minha missão e da Rouparia G.

Amar o próximo não significa fazer vista grossa a defeitos, nem aceitar tudo a trancos e solavancos, mas sim compreender e ajudar o outro no seu crescimento de acordo com a condição que cada um veio nesta terra. Auxiliar sem a espera da troca, sem cobranças, pois cada um tem suas limitações e opiniões e às vezes nem sempre o nosso certo é o certo para o outro.

Lembre-se quando estamos nos doando ao próximo poderemos até fazer o bem a ele , mas essencialmente fazemos o bem maior à nossa alma e aos olhos de Deus.
Beijo enorme.
Pilar


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LADY GAGA CRITICA BULLYING DE FÃS CONTRA ADELE


Lady Gaga critica bullying de fãs contra Adele
Adele

                                                                               
Quem diria!
 Em entrevista à rádio BBC1, Lady Gaga (foto ao lado) decidiu se manifestar sobre a recente atitude de vários de seus fãs, que hostilizaram com piadas o peso da cantora Adele através das redes sociais  Facebook e Twitter. Isso tudo depois que a cantora inglesa ultrapassou a norte-americana nas vendas de discos deste ano.

"Quem disser algo negativo sobre Adele, não tem meu apoio. Eu não li nada específico sobre o que foi dito, mas eu com certeza não apoio isso", afirmou Gaga.
Ela também diz manter  uma relação amigável com a popstar londrina. "Ela é muito doce e nós trocamos alguns e-mails sobre o nosso amor mútuo", 
Lady Gaga acrescentou estar ansiosa para ouvir novas canções de Adele.
"Ela é um grande sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido e é maravilhoso ver mulheres fortes fazendo sucesso na música pop", exaltou Gaga.
 Bonita atitude Lady Gaga!  Mas,humm...este “fortes” é que me deixou na dúvida, impressão minha ou tem um pouquinho de preconceito aí?

sábado, 19 de novembro de 2011

A Gordinha do Natal.

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 HISTÓRIAS DE GORDINHA




A Gordinha do Natal

Olá meninas e meninos ... hoje vou contar o que aconteceu em uma das das minhas passagens como gordinha pela Terra.
Aproveitando o clima Natalino no ar, vou contar minha experiência como...Papai Noel!! Acreditem por ser fofis já fui ele um dia!!
                                                         ***********

Tudo preparado para passar o Natal em São Paulo com minha família. Nesse ano  morávamos em São José do Rio Preto, mais ou menos seis horas de Sampa. Arrumei as malas com cuidado pois se esquecesse algo, já era! Coloquei a caixa de papelão recheada de presentes no carro e conferi para ver se todos foram lembrados. Parecia que teria mais um Natal normal em minha vida, mas não foi bem assim...
Chegamos na casa da minha mãe e a  alegria , o choro por matar a saudade, a confusão com as malas e as tralhas se misturaram na sala.
Começamos a preparar tudo, quando minha sobrinha na época com  quatro anos disse que o Papai Noel sempre ia na casa da vizinha dela, mas lá em casa ele só deixava presentes. "Puxa", pensei, "bem que podia ter um Papai Noel aqui também!"
"Humm... meu pai poderia ser , afinal ele está gordo! Mas não, as crianças podem reconhecer. Meu marido! Não, não, ele é muito magro, vão achar que o Papai Noel daqui não come direito. Uai, porque não eu!! Elas não vão nem imaginar que a tia Pilar ou a mamãe é o Papai Noel!".
Corri pegar a roupa vermelha do bom velhinho que minha prima havia feito uns anos antes para impressionar os filhos dela, um óculos velho da minha avó (com uns 1000 graus!! ), barba postiça, sapato do meu pai, cinto do avô e a caixa de presentes.  Coloquei tudo na garagem da minha avó que era na casa ao lado. Parecia tudo perfeito!
Jantamos, rimos e gritamos muito, sim, porque família de espanhóis catalães com italianos j, ninguém fala, todo mundo grita!!
Próximo a meia noite,  fingi me sentir mal, disse que ia na farmácia para as crianças e fui para a garagem. Comecei a me trocar e incorporar Santa Claus. Achava que finalmente meu estado físico iria me proporcionar momentos inesquecíveis de felicidade, afinal, ser Papai Noel e Rei Momo não é para qualquer um.
 De repente começo a ouvir vozes de algumas crianças da vizinhança do lado de fora, pensei que logo iriam embora. Uns 15 minutos depois as crianças se afastaram e então falei para mim mesma "É agora! Corre Pilar, sobe as escadas feito um raio, bate na janela onde as meninas estão, alguém vai abrir a porta, você entra diz  'Ho, ho, ho Feliz Natal', deixa a caixa no chão, entrega uns dois presentinhos diz que tem mais entregas e sai".
Pois bem, abri a porta da garagem  e vi uns dez meninos que estavam uns vinte metros dali, infelizmente seus pais eram do tipo que não se importavam em estar em família e muito menos em presentear no Natal, ao invés de brinquedos compravam cerveja e outras porcarias para ficarem felizes.
Quando abri o portão da casa da minha mãe, um pequeno olha prá traz e grita "Olha o Papai Noel chegou!!" Tentei subir a escadaria mas nisso um deles puxou minha blusa e disse "Papai Noel, esse ano você vai passar na minha casa? Porque nos outros anos você não foi. Moro ali ó (apontando o dedinho). Meu coração partiu, não sabia o que fazer, pensei em dar os presentes da caixa, mas lembrei que não tinha como arranjar um prá cada e dar camisas gigantes ou toalhas de banho com nome bordado  não iria melhorar a situação deles.
Dei um sorriso amarelo e com a voz rouca do velhinho disse que se o papai e a mamãe trabalharam bastante e mandaram a cartinha, mais tarde passaria lá e que não esquecessem que o principal é lembrar o nascimento do menino Jesus.
 Terminei de subir as escadas com lágrimas nos olhos  me sentindo péssima. Bati na janela, as meninas me viram. Entrei , elas não me reconheceram, fiz minha cena e saí pelos fundos. Me troquei na lavanderia, guardei a roupa e jurei que não ousaria usá-la mais, pois afinal prá ser Papai Noel não basta ser gordo e "ter saco", tem que ter "jogo de cintura" .  Com Papai Noel não se brinca de verdade!
A partir desse dia comemoro o Natal com outros olhos, confraternizo em família,  volto meu pensamento em Jesus e na necessidade  que temos de sua Luz. Lembro do que ocorreu e peço pelas crianças. Ter ou não presentes já não é mais importante. O fundamental é que o Verdadeiro Espírito de Natal esteja presente o ano todo para que nesta data a alegria se faça e crianças possam sorrir.
                                                                         ******************
Essa foi minha experiência como Papai Noel, em breve postarei um mico...
E vocês? Tem alguma história prá contar. Mande prá mim: roupariag@bol.com.br
Beijo
Pilar

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Rouparia G - História - Fazer do limão limonada

Olá meninas!!! Estou dando início a mais uma conquista, o Blog da Rouparia G. 


Muita gente tem pedido postagens de roupas, dicas de moda , dicas de dicas (rs), etc, mas nos faltava um canal.


Então, está aqui nosso novo meio de contato.


Até eu aprender como fazer isso funcionar vai demorar um pouquinho, mas com a ajuda das minhas amigas blogueiras de verdade acho que supero as dificuldades... né turma?!


Bem, prá começar quero colocar com todo mérito devido, uma matéria que foi feita pela minha amiga Shirlei Dyssy comigo na Rouparia G. Nela vocês vão saber como a loja surgiu e principalmente o porquê. Espero que gostem e curtam o Blog da Shirlei, Espaço Plus Size http://espacoplussize.blogspot.com .  


Vocês irão conhecendo a Rouparia G e me conhecendo aos poucos, irei postando sobre o que penso, dificuldades que temos, experiências vividas com minhas amigas e clientes GG, dicas, indicações, etc.


Na verdade, não gostaria que fosse um blog comercial, mas sim, transacional!!! Então vamos lá! 


Um beijo a todas


Pilar


Abaixo está na integra o que o trabalho da Shirlei que também pode ser visto no Blog Espaço Plus Size http://espacoplussize.blogspot.com/2011/11/conhecendo-rouparia-g.html


Conhecendo a Rouparia G





Quem olha esse mulherão ai na foto ao lado não imagina quem seja, e tamanho o  engajamento dela na luta contra a discriminação aos obesos. Na minha visita à Rouparia G, Pilar me contou uma longa história que vale à pena ser lida, pois todas nós já passamos pela mesma situação.






“Fazer do limão que te dão uma limonada, ou uma deliciosa caipirinha!". Pode parecer brincadeira , mas essa frase foi levada muito à sério à 10 anos, quando Pilar resolveu montar a sua loja.

Apesar de desde criança ter sido gordinha, Pilar sempre se achou bonita e não tinha dificuldade em se relacionar com seu peso. Casou e engravidou e como muitas de nós engordou mais e passou a vestir nº54. Com isso a sua auto-estima começou a diminuir.  Diminuía não porque não se gostava ou se achava feia, diminuía porque naquela época moda em “tamanhos grandes” era raridade. 


Geralmente eram confeccionadas batas horríveis “a la Tim Maia” (termo utilizado por ela e que não deixa de ser verdade) ou roupas que lembravam nossa avó, e era isso que nos era oferecido nas poucas lojas onde poderíamos encontrar “numerações maiores”. 


Numa segunda –feira o seu marido avisou que na sexta haveria um coquetel de confraternização da empresa e foi aí que começou o seu “inferno pessoal”. Ela precisaria arrumar alguma coisa para vestir e já que no sábado haveria um casamento. Decidiu então que compraria uma roupa social para os dois eventos . 


Como já sabia que ia ser difícil encontrar, resolveu deixar a compra para a quinta-feira pois assim passaria todo nervoso de uma só vez, e quem sabe até lá eles desistiriam de ir.  No dia das compras, ela passou primeiro por uma vitrine onde tinha uma blusinha linda que achou a cara da sua mãe e perguntou o preço à vendedora. A sacana à mediu de cima a baixo e respondeu secamente “ Meu bem, não tem seu número.” Pilar ainda explicou (pacientemente, no meu caso teria soltado os cachorros, sério) que era para presente, então ela pediu para que entrasse e visse também outros modelinhos. Ela não entrou e saiu chateada , porque nem mesmo para presentear era bem atendida. 


Resolveu arriscar e uma das únicas lojas que dizia ser especializada em “Tamanhos Grandes” a partir do nº38 (o.O Como assim???) . Entrou timidamente e pediu para a vendedora uma roupa social que pudesse ir a um casamento e a um coquetel. Ela pediu que fosse ao provador que iria colocando os modelos para ela provar. Sem graça, foi sem questionar (achando que ela tinha o que precisava e quem sabe provando gostaria de algo). 
Pilar ficou "surpresa" quando a vendedora jogou por cima da porta uma túnica de liganete que parecia um lençol com três furos e uma calça de sarja areia com pregas tamanho GG (daqueles que não cabem em ninguém acima do 46). Olhou as peças, suspirou, chamou a “mocinha” e disse: “Desculpe acho que eu não expliquei direito, eu preciso de uma roupa social, esta blusa é de liganete e a calça é de sarja com bolsos de zíper e além disso ela é GG não passa nem as pernas. “ E então a vendedora soltou a pérola e em um tom de voz com desdém “Ah... faz uma força!!!”. 


Pelas palavras da própria Pilar, o que aconteceu em seguida: "Nesta hora me senti uma trouxa, gorda, feia e sem roupa. Só de roupa intima, comecei a chorar no provador, fiquei lá uns 5 minutos até que meu marido perguntou se estava tudo bem. Eu disse que sim , coloquei minha roupa e saí dali sem dizer nada para a vendedora (que estava atendendo uma cliente magra), me sentindo humilhada, sem voz para nada. Falei para o meu marido que eu compraria qualquer coisa que me oferecessem e servisse, entrei na loja da frente, só tinha uma roupa zebrada de três peças: regata, saia longa e casaquinho horríveis. foi o que comprei. Fui para o coquetel e o casamento me sentindo insegura e parecendo a mãe dele. Jurei para mim mesma que a partir daquele dia eu iria me empenhar para montar uma loja de moda especializada onde as pessoas pudessem se sentir a vontade, ser felizes do jeito que são, e que ninguém nunca seria humilhada. Foi aí que surgiu a ideia da Rouparia G a qual foi concretizada depois de um mês"


Hoje Pilar é gastroplastizada devido à problemas de saúde. Mas a ajuda com as meninas acima do peso continua. Pude sentir esse carinho pessoalmente, ter a sua atenção e de suas ajudantes que estavam presentes na loja. Tanto que até brinquei de "modelete" ... kkkk




Hoje a Rouparia G é referência em Ribeirão Preto. Foram agraciados com o Prêmio Top Of Mind em março de 2011. Há quase 9 anos no Novo Shopping atendem clientes até número 66 (até clientes com falta de mobilidade e acamados) . Trabalham do casual à festa, moda praia , lingeries e acessórios em tamanhos especiais. 


Enfim, a Rouparia G é uma loja completa criada com muito amor e visão humanista. A missão de Pilar e de sua equipe é realçar o que cada mulher tem de melhor interna e externamente, valorizar cada curva e cada sorriso. Ser feliz e sentir-se linda é o que a Rouparia G deseja a cada mulher que por ela passar.